
A cor conta o começo da história.
O começo de um pesponto, uma forma de apontar, um jeito de marcar, uma brincadeira de zelo e esmero, de tintas que chocam e que combinam.
Coisa de artista que enlaça a alma depois, generosamente, compartilha.
Essa idéia é a tua viagem mais exposta, mais ensaiada, mais cheia de flashes, mais escancarada e sonhada.
Rasga-se conhecidos e usados rotineiros,modifica-se o itinerário...
A viagem aqui não parte. Começa.
Aqui as sedes bebem desertos cheio de água, de cores, de remos, de mares em copos, em riscos, em molduras.
Aqui a imensidão é uma qustão de tato.
Vidros. Madeiras. Panos. Bolsas. Medalhas.
Santos emoldurados de fé e cuidado.
Distintos e cheios de respeito e devoção. A alquimia está na magia das mãos.
Márcia Carneiro